Dia Internacional da Tireóide: o que você precisa saber
- Publicado em 25/05/2021
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A tireóide, para aqueles que só ouviram o nome, mas não sabem exatamente do que se trata, é uma glândula em forma de borboleta que fica abaixo do popularmente conhecido “gogó”. Essa glândula produz hormônios essenciais para o funcionamento de órgãos como coração, rins, cérebro e fígado, além de interferir no desenvolvimento físico e psicológico de crianças e adolescentes, na regulação dos ciclos menstruais e fertilidade, ganho ou perda de peso e alterações na memória e humor.
É importante saber se os hormônios liberados pela tireóide estão em par com o restante do corpo. Caso contrário, o paciente pode ser diagnosticado com hipertireoidismo (hormônios em excesso) ou hipotireoidismo (quantidade insuficiente de hormônios). E para ambos os casos há acompanhamento médico e/ou cirúrgico e vida normal. Deve-se ressaltar que problemas na tireóide podem surgir em qualquer fase da vida (de recém-nascidos a idosos), tanto em homens quanto em mulheres.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de tireóide é o mais comum da região da cabeça e pescoço e atinge três vezes mais mulheres do que os homens. No Hospital Aristides Maltez (HAM), em 2020, 319 pacientes foram operados com câncer de tireóide e acompanhados após cirurgia. E, no estado da Bahia, a estimativa para o biênio 2020-2021 é de 520 casos de câncer de tireóide, segundo o INCA/Ministério da Saúde.
Dentre os fatores que aumentam o risco de desenvolvimento da doença estão o histórico familiar, exposição à irradiação no pescoço, mesmo que em pequenas doses, e dietas pobres em iodo.
O Dr. Lucas Silva, coordenador do setor de Cabeça e Pescoço do HAM, chama a atenção para a doença: “O câncer de tireóide vem aumentando sua incidência em todo o mundo e atualmente no Brasil é o 5º mais frequente em mulheres. O carcinoma papilífero é o tipo mais comum e apresenta um bom prognóstico com uma taxa de cura muito significativa”.
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