HAM completa 70 anos nesta quarta-feira (02)
- Publicado em 02/02/2022
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O Hospital Aristides Maltez (HAM) chega aos seus 70 anos de existência, nesta quarta-feira (02), com uma trajetória ininterrupta e solidária.
Dr. Aristides Maltez Filho, presidente da Liga Bahiana Contra o Câncer (LBCC), mantenedora do HAM, ressalta uma das maiores vitórias da instituição filantrópica e 100% SUS ao longo da sua história: “Completamos 70 anos sem deixar de funcionar um único dia e acolhendo todos aqueles que de nós necessitam. Enfrentamos dificuldades de todas as ordens, principalmente, financeiras, mas temos superávit social!”.
Ao longo desses 70 anos, o HAM alcançou números impressionantes: 205.433 mil casos de câncer atendidos, 280.706 cirurgias realizadas, 69.131.369 procedimentos desde 1976, entre outros.
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História – O Hospital Aristides Maltez é fruto de um sonho que começou a se concretizar em 13 de dezembro de 1936, quando Aristides Pereira Maltez e seus companheiros fundaram a Liga Bahiana Contra o Câncer. A “lâmpada da caridade” foi então acesa e nunca mais se apagou. Três anos depois, foi adquirida a Chácara Boa Sorte, no bairro de Brotas, onde até hoje funciona o HAM. Em 25 de outubro de 1940, foi colocada a pedra fundamental do Instituto de Câncer da Bahia, quando o Prof. Aristides Pereira Maltez proferiu: “A semente de carvalho está lançada. A sua sombra não será, porém, mais para mim; servirá, sim, para dar abrigo aos cancerosos pobres da Bahia.”. No entanto, em 05 de janeiro de 1943, o Prof. Aristides faleceu repentinamente e não viu a obra concluída. Ainda naquele mês, em homenagem póstuma, o Instituto passou a se chamar Hospital Aristides Maltez. Em 30 de dezembro de 1951, foi dada como concluída a 1ª etapa do hospital, com pavilhão térreo, pavilhão com 25 leitos para internação, ambulatórios, serviços de radioterapia e radiodiagnóstico, laboratório de anatomia patológica, análises clínicas e centro cirúrgico. Então, em 02 de fevereiro de 1952, aconteceu a inauguração funcional do Hospital Aristides Maltez com início de atuação em prol de sua missão. Quatro anos depois, em 25 de maio, foi inaugurada mais uma ala no HAM e adquiriu-se aparelho de radioterapia, avançando no cuidado aos pacientes oncológicos. Em 1970, HAM enfrentava enormes dificuldades para se manter. Carlos Maltez realizou, então, o “Encontro para Sobrevivência” dos hospitais especializados em cancerologia, com participação maciça de entidades do país e que culminou com gestões junto aos poderes públicos. Dr. Aristides Maltez Filho foi eleito Diretor Técnico do HAM pelo Conselho Técnico e Administrativo. Em 1975, O HAM passou a contar com 150 leitos e foi reformado e ampliado o seu anexo, que passou a se chamar Pavilhão Landulpho Alves de Almeida, com instalações personalizadas para: anatomia patológica, análises clínicas, citologia, Escola de Citotécnicos, Centro de Estudos, Comissão de Ensino, Biblioteca Mário Kroeff e moderno Auditório de 119 lugares, que leva o nome de Honorato Maltez. O pavilhão abriga também o memorial do Prof. Aristides Maltez. Dez anos depois, as dificuldades do hospital foram agravadas com a súbita morte de Carlos Aristides Maltez. O firme suporte para ultrapassá-las veio com o sucesso do show beneficente da cantora baiana Maria Betânia, no Teatro Castro Alves, em 15/10/1981, com renda revertida para manutenção do HAM. Em 1985, o HAM teve finalmente a sua planta inicial concluída. A década de 90 foi especialmente positiva, tendo o HAM recebido equipamentos importantes para o tratamento dos pacientes com a incorporação de acelerador linear, tomógrafo computadorizado, mamógrafos, ressonância magnética, braquiterapia de alta taxa de dose e equipamento de RX, além da implantação compulsória do Registro Hospitalar de Câncer (RHC). O século XXI foi marcado pela solidariedade de pessoas físicas e jurídicas que contribuíram para a continuidade da obra com doações, possibilitando realizações como a reestruturação e modernização do HAM com a inclusão do pavilhão da Oncopediatria, ampliação do centro cirúrgico, criação e instalação de UTI, modernização e ampliação do Centro de Material Esterilizado, ampliação e modernização dos ambulatórios I e II, oncologia clínica, radioterapia e pavilhão de imagem. Houve, ainda, a incorporação das especialidades de psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia, cuidados paliativos, serviço de assistência domiciliar (SAD). Criaram-se de Grupos de Apoio às mastectomizadas, aos laringectomizados e aos ostomizados. Destaque também para os esforços do Governador Rui Costa, da primeira-dama Aline Peixoto e do cantor Bell Marques, que possibilitaram a construção e incorporação, em setembro de 2019, de uma nova torre, anexa ao Pavilhão Central do HAM. Esta recente construção permitiu a instalação de: mais de 12 leitos para internação, Unidade de Terapia Intensiva com 10 leitos destinados exclusivamente a pacientes cirúrgicos, moderno serviço de hemoterapia, que conta com o único irradiador de sangue do estado. Os últimos anos (a partir de 2020), vêm sendo marcados pela pandemia de Coronavírus e pela dedicação de sua equipe. O HAM atinge, na atualidade, uma posição de inquestionável destaque no cenário nacional na luta contra o câncer, tendo se tornado um centro de excelência e único Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON) da Bahia. Nunca fechou suas portas e traz o atendimento de mais de 550 mil casos de câncer. Conheça a história completa!
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